Tem como não gostar de você?
se somos almas iguais sem exatamente serem gemêas.
Me amarrou com sua forma elegante de falar,
com as lindas pronúncias de sua boca,
objeto da sua face que insisti em fitar mesmo sem você perceber;
Olhei seus olhos, fechei os meus,
eles ficaram tímidos percebendo que estavam demoradamente tentando descobrir seus segredos
que deixavam-se descobrir mesmo através dos vidros que os cobriam
Analisei discretamente cada parte de você
sim olhei suas mãos: como são lindas as mãos, partes do corpo que mais me chamam a atenção
observei cada detalhe, assim num impulso não calculado
mesmo sem querer
mais uma mania de aquário?
não sei dizer
Só sei que gosto de você
como você é hoje, pela sua essência plena de ser você,
como será amanhã, numa aplaudível vontade de melhorar sempre;
Mas em você o que há de mais bonito é o que se enxerga por dentro,
com olhos tímidos magnetizados pela sua presença!
Por: Larissa Maria Alves dos Santos (jun-2011)
domingo, 26 de junho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
Armadilhas
Toda atenção é pouco
pra não deixar o coração cair nas armadilhas do desejo,
não me deixar errar pela confusão do belo, pra ter de chorar depois;
Por que o que quero é não somente (mas também) o físico que atrai,
mas também a sensação boa da gentileza, da proteção e da verdadeira felicidade de amar;
Não quero mais passar pela triste experiência da solidão a dois...
Por: Larissa Maria Alves dos Santos jun-2011
pra não deixar o coração cair nas armadilhas do desejo,
não me deixar errar pela confusão do belo, pra ter de chorar depois;
Por que o que quero é não somente (mas também) o físico que atrai,
mas também a sensação boa da gentileza, da proteção e da verdadeira felicidade de amar;
Não quero mais passar pela triste experiência da solidão a dois...
Por: Larissa Maria Alves dos Santos jun-2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Poética
De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.
A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.
Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.
domingo, 19 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
Todo dia te esqueço
Sentimento aqui dentro que nem sei explicar
Nunca me deixou e olha que faz tempo que existe
parece um viajante que volta e meia retorna para casa cheio de saudade
nunca me deixou verdadeiramente
não disse adeus.
É estranho por que nunca se firmou,
se tinha tudo para dar certo.
Será bom senso?
Ou ambos temos medo, cada um com o seu,
o meu medo do físico, do desejo sem limites
e o seu medo do sentimento que pode aprisionar e te tirar de vez a sua liberdade.
Vivemos assim na eterna razão dos nossos medos.
Numa guerra fria entre o coração e a razão
Mas não tem jeito quando o destino achar de nos pegar pelo braço,
não vai dar mais para fugir dele.
Sonhos se tornarão realidade?
"Quando um de nós der o primeiro passo automaticamente leva o outro junto,
E aí saberemos."
Por: Larissa Maria Alves dos Santos (Jun-2011)
Sempre
Você que foi meu poema, minha inspiração
E mesmo após a ausência fez se alegria na minha lembrança
Ocupou meus sonhos por muito tempo sabia?
Foi e é um grande amor, o amor maior de minha vida
Busco minhas referências de paixão em você mesmo sem saber
Você que ficou aqui guardado em forma de sentimento
Intangível você, que não me atrapalhou de viver e nem de amar de novo
Você cuja presença ainda perdura, no mais íntimo e às vezes inconsciente pensamento
Nunca te esqueci, mesmo quando eu quis
Mesmo quando outro amor menos apaixonante, menos contente e menos voraz chegou
Nem isso, me tirou alguns instantes de lembranças
Que muitas vezes me faziam rir ali sozinha,
A felicidade com que convivemos,
o jeito meio atrapalhado de amar
as loucuras, as brigas, as falhas
os cafunés nos cachos dos seus cabelos,
Até a nossa falta de amor, aquela que achamos ter chegado mas,
que nos fez chorar e nos abraçar e nos beijar até no anúncio do fim
Mero engano, nosso amor não acabou , ele se transformou em chama
Que permanece acesa e que não se apaga, se fortalece quando lembramos
Por: Larissa Maria Alves dos Santos (Mar-2011)
Por: Larissa Maria Alves dos Santos (Mar-2011)
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