Silencioso, sombrio, surdo
seja lá como for,
já bem sei,
já não ouço palavra nenhuma, nem gemidos
nem me incomoda
parece que não está aqui
Queria eu que ele sofresse um atentado,
desses que fazem estrondo,
que deixam marcas, sangue e choro,
ou desses que fazem alegria
como num espetáculo,
lindo artifício,
da arte de quem sabe amar,
Então, quem sabe assim,
esse pedacinho que deixaram pra mim,
Dos tantos que já me levaram
acorde e comece a bater um pouco,
eta coração cansado de apanhar!
Larissa M.Alves dos Santos - fev/2003
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