quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eu não ...


Viver nossas diferenças é um desafio,
Desses inexplicáveis que eu mesma sei porque aceitei,
Não pela beleza do espetáculo da nossa convivência,
Nem pela beleza da tua face,
Mas porque eu que não sou dada muito a desafios,
Abomino certos pecados.

Não me apresse portanto,
Não me queira tão depressa,
Não apresse o meu amor,
Não apresse, apenas me faça querer...
Porque isso para mim que não sou comum,
Pode fazer-me matar oque ainda para mim nem nasceu,

Doque eu gosto?
Eu gosto de atitudes bonitas,
De romantismo, de riso, de conversas
De beijos, abraços
Daqueles beijos mais quentes, abraços mais apertados
Desses que fazem a gente um só,
Mas esses, não podem ser dados a todo o momento
Porque correm um sério risco de se tornarem comuns
Rotineiros, não provocam mais aquelas quentes sensações,
Fora os fins de tardes com abraços fortes que perderemos,
Os beijinhos de peixinhos,
As piadas, as risadas, o conviver de dois namorados que perderemos
para essa coisa chamada: desejo,
Que é ótimo diga-se de passagem, mas não pode ser mais e nem apagar o resto

Conquiste-me
Seduza-me
Faça com que eu me sinta segura,
Vamos fazer como naquelas canções do Renato Russo
Aquelas coisas serenas e bobas que ele dizia,
Mas que na verdade era a manifestação daquilo que se guarda pra sempre dentro de  si
Conquistemos assim o amor,
Façamos com que seja sólido
Façamos com que ele exista,
Façamos que ele exista em mim
E que ele não acabe em ti;

Por: Larissa Maria Alves dos Santos (Abr - 2004)

Nenhum comentário:

Postar um comentário