sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O Flerte

Esse jeito de querer não querendo,
essa vontade que vai tomando conta,
o olhar, os gestos, a conversa
Se o momento prender perde-se a noção do quando,
E tudo vai se confundindo em sei lá o quê:
algo que ultrapassa olho, a fala,
algo que pede, talvez pela química,
talvez pela noite, pelo clima ,
talvez por gênios idênticos ali se entendendo.
Ou talvez só por saber que ali
duas pessoas se encontraram e se conheceram
ao ponto de tornarem para sempre:
amigos, confidentes, companheiros, amantes,
procurando um no outro aquilo que os irá completar.


Por: Larissa Maria Alves dos Santos



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